5 de novembro de 2008

Não foi fácil, mas não foi impossível!


Olá Pessoal!

Este último final de semana que passou foi uma grande prova de resistência. Ficar sem o meu filhinho Paulo Neto de sexta-feira à domingo. Foi assim a minha primeira experiência sem dormir com o meu filho em casa.


Neste final de semana tivemos uma Convenção da Fórmula P 2009 no Rio Quente Resort em Goiás, uma convenção para discutir as estratégias de negócios e visão da empresa para o ano que vem. Como estou me preparando para voltar a ativa no trabalho e voltarei com o mesmo cargo, Gestora de Atendimento, eu não tive escolha a não ser ir com a equipe.
Assim que soube desta viagem, totalmente a negócios, pensei em levar o Paulo Neto acompanhado com a minha babá mas antes de tomar qualquer decisão refleti e discuti bastante com o meu marido, com a minha mãe e minha sogra e todos nós chegamos a seguinte opinião: deixar o Paulo Neto na casa da minha mãe.

Por que?
Primeiro, fiquei com medo de mosquitos da dengue e febre amarela e etc... lá foi o estado que mais representou casos de febre amarela, o calor é muito intenso e Paulo Neto é ainda um bebê, ficar trancado o dia todo dentro de um flat e estar com ele somente para dormir não sei se seria bom para ele; resumindo: seria melhor para ele ficar na casa da minha mãe onde ele tem o seu berçinho, continuaria com toda a sua rotina de banho e comidinha, estaria com a sua avó materna e com a babá para ajudá-la e eu me sentiria mais segura e tranquila e com certeza, mais concentrada na empresa.

Tive que deixá-lo.

Nestes dias tentei levar os meus sentimentos mais para o lado da razão e não da emoção, me blindei sabendo que eu estava fazendo o melhor para ele e não para mim. Eu só queria que ele ficasse bem, já quanto a mim me segurei o tempo todo. Não chorei durante a viagem, me distraí e quando chegava a noite eu já dormia logo para não ficar lembrando muito. Apesar de ser totalmente impossível esquecê-lo um segundo. Não comentava com ninguém o que estava sentindo, optei por resguardar o que estava vivendo, só cabia a mim esta nova experiência.
No domingo a minha saudade era de tal forma que a emoção começou a tomar conta. E mesmo curtindo uma piscina e sol com a galera da Fórmula P estava com uma saudade enorme e viemos embora à tarde, por volta das 3.
Quando cheguei em Uberlândia já liguei para minha mãe e ele estava dormindo, passei em casa para deixar as minhas malas e logo fui buscá-lo.
Quando eu o vi, no colo da Cris, cheiroso e prontinho para mim, me emocionei. Senti os seus cabelos, fiquei cega, não vi ninguém na minha frente. Eu só queria levar o meu bebê para casa.
Eu não viajo mais sem ele, não dá.
Tenho certeza que aqui ele ficou melhor se caso tivesse ido comigo, mas filho é do lado da mãe, por enquanto.
A noite ele me abraçou e dançamos juntos, de rostinho colado escutando as musiquinhas que ele tanto ama antes de dormir e senti uma felicidade tão imensa por estar com ele, por ser sua mãe.
Me sinto mais forte, pensei que não iria dar conta de ficar sem ele mas vi o quanto amadureci como mulher, como esposa e como profissional. O Paulo Neto veio para me fortalecer, para me ensinar a viver cada dia melhor, dar mais sentido em tudo que faço, que escuto e que falo.
Ele é o meu maior entusiasmo, por ele quero crescer mais ainda na minha profissão e evoluir como ser humano. Quero que ele sinta orgulho de mim e que eu seja a sua fortaleza, assim que ele necessitar estarei pronta para segurar em seu braços e levantá-lo sempre.
Valeu a pena viver tudo isso e me sinto ainda mais mãe, forte e madura, depois deste final de semana.
Obrigado meu filho, por mais esta experiência.
Que Deus te abençoe todos os dias.



Paulo Neto:
tirando um cochilo na rede da casa da vovó.

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