24 de agosto de 2009

Voltar ao mercado de trabalho. Que decisão complicada!


Olá Meninas!

Acho que já falei várias, mas várias vezes mesmo o quanto é maravilhoso ser mãe. Eu amo ver o meu filho crescer, amo ver ele tentar falar e conversar comigo, andar e correr e descobrir novas aventuras ao lado dele.
Mas agora estou em um momento em que preciso voltar ao meu trabalho. Todos os dias penso o quanto é bom ter a oportunidade de ficar ao lado do meu bebê e em todos os momentos mas parece que agora, um outro lado está aflorando novamente dentro de mim.
Quando se tem a opção de escolher a decisão se torna mais difícil e quando converso com outras mães a maioria gostaria de ficar um pouco mais com os seus filhos ao invés de voltar tão cedo ao mercado de trabalho.
Mas já me sinto um pouco agoniada porque vendo o Paulo Neto tão bem e tranquilo fico mais segura para retornar minha rotina. Hoje mesmo quando fui pensar o que escrever no meu blog, escutei o meu coração. Pensei escrever o que estou vivendo, este conflito de ir ou ficar mais um pouco. Sempre avalio os pós e os contras antes de tomar qualquer decisão e sei o quanto é importante ficar ao lado do meu filho o máximo que puder. Eu sei que esta é uma decisão muito importante e muitas coisas irão mudar e penso no Paulo Neto. A maioria das mulheres e minhas amigas já retornaram ao trabalho e sei também que ele não vai adoecer, ficar só chorando e etc. Mas a minha visão é ao longo prazo e o que a minha ausência por um período da vida do meu filho, o período de formação de personalidade poderá causar em sua vida, os impactos. Leio muito sobre este assunto e o reflexo não vem à tona agora mas a resposta está lá na frente.
Por isso, vou analisar com cautela e chego à minha conclusão mas uma hora vou ter que voltar e vou tentar amenizar esta mudança para o Paulo Neto o quanto eu puder.
Eu sei que quando trabalhar não vou me tornar menos e nem mais mãe mas quando falamos sobre este assunto ele é tão menos complicado quanto ele se torna realidade em nossa vida de mãe e até mesmo no meu livro de cabeceira (100 Promessas para o meu bebê) sua autora Deepak Chopra descreve este seu momento com muita delicadeza e sensibilidade. Em resumo as palavras da minha autora preferida:

Um dos meus maiores desafios como mãe tem sido buscar um equilíbrio entre as minhas ambições profissionais e o desejo de dar às minhas filhas todo o tempo, atenção e participação de que gostaria. Percebo este desafio na maioria das minhas amigas que são mães, assim como entre grande parte das mulheres profissionais que conheco e admiro. Como evoluir na minha carreira e ao, mesmo tempo, ser mãe e atuar como mãe que gostaria de ser?
Várias profissionais amigas minhas que passaram anos estudando e trabalhando para alcançar sucesso na carreira abandonaram o trabalho para ficar em casa com os seus bebês.
Elas não encaram isso como um sacrifício, mas como algo que desejam fazer, um tempo precioso de suas vidas que jamais se repetirá.
Mas não deixa de ser difícil para a maioria. Ficar em casa significa abrir mão da troca de idéias, do trabalho intelectual e da interação social proporcionada num ambiente de trabalho.
Muitas são perseguidas por sentimentos de culpa sem ter certeza de estarem fazendo a coisa certa (ao voltarem ao trabalho após a licença maternidade). Depois ter duas filhas admito que ainda luto para encontrar um equilíbrio entre os meus projetos profissionais e sentimento de que não consigo dedicar tempo bastante a elas. Mas também me dou conta de que serei uma mãe melhor se estiver feliz, realizada e confiante. E me sinto assim quando percebo que sou boa mãe e uma profissional na medida do possível.

E a opinião de vocês sobre voltar ao mercado de trabalho e deixar o bebê em casa? O que vocês acham sobre esta decisão que mesmo parecendo simples mas quando chega a hora sentimos um aperto tão grande e inexplicável que só mesmo vivendo para entender?! Me ajudem e escrevam para mim aqui, no Comentários (logo abaixo).

Bjos de Carol Siqueira.

10 de agosto de 2009

A importância do papel do PAI na vida de nossos filhos.


Olá Meninas!

Ontem foi o Dia dos Pais, um dia muito especial para nós que somos mães, que somos filhas e esposas também.
Dei aquele abraço no meu querido pai, o qual eu respeito imensamente e amo demais , no meu sogro querido e no meu amado esposo.
Antes tínhamos uma idéia de pai muito diferente, quando converso com algumas pessoas as imagens quando falamos de pai é:

- aquele que ficava com o jornal na cara
- aquele que chegava, jantava e assistia TV. E depois ia dormir.
- aquele que cobrava notas boas sem perguntar e se importar como estava a vida dos seus filhos, se eles estavam felizes na escola e etc...

Infelizmente, muitos lembram deste tipo de pai e o pior é que ainda existem pais assim - a modo antigo.
Mas graças a Deus a maioria já se redesenharam na vida em família e exercem um papel fundamental de amor e carinho , e não só de sustentar e trazer o dinheiro para casa.
Mas isso aconteceu graças a um fato histórico na vida familiar: quando a mulher saiu de casa para também ajudar nos gastos. Quando a mulher exerceu de fato a função de ajudar no sustento da família, o homem de forma natural e evolutiva foi se adaptando a um novo pai muito mais participativo, envolvido em todos os aspectos da vida da criança e ativo na vida prática e afetiva dos filhos.

Mas isso tudo deve acontecer de forma tranquila e espontânea e nada mais traumático para as crianças assistirem pai e mãe discutindo e a mãe ter que implorar para o pai ser mais presente não só em datas comemorativas mas sim no dia a dia da criança. Portanto, se você precisa falar algo com o seu marido sobre estas questões, por favor entre no quarto e converse só vocês dois. As crianças não precisam participar da vida dura dos adultos e nem mesmo, achar que pai não é nada tirando dele o respeito e admiração que os seus filhos precisam enxergar nele.


Bom, falar de PAI para mim é muito diferente depois que me tornei MÃE.
Hoje mais do que nunca entendo e admiro o meu pai, nos seus acertos e erros tentando o melhor para a nossa família.
E tenho outra visão de PAI quando olho para o meu marido. Um pai exemplar, que desde a minha gestação me acompanhou em todas as consultas com o meu obstetra e agora todas no pediatra. Mas são todas mesmo.
Além disso, Paulo Jr é para o Paulo Neto um pai maravilhoso, carinhoso, extremamente preocupado com alimentação, com a diversão e alegria de nosso filho.
Um pai presente de alma e coração. Um pai que busca todos os dias ser melhor aprendendo. Um pai jovem, cheio de sonhos e tentativas que, se espelhando em seu pai, quer ser semelhante e diferente em muitas coisas e melhor cada vez mais.
Eu a amo profundamente e a cada dia eu a admiro mais. Meu filho tem um pai herói.
Parabéns não só pelo seu dia mas também por todos os dias em que você me apoiou, me amou e respeitou os meus momentos. Eu sei que você ama profundamente o nosso filho e o que mais me admiro em você é que todos os dias, de alguma forma, você tenta passar este amor para o Paulo Neto.
Eu vejo que você tenta demonstrar este grande amor de pai nos detalhes em momentos únicos de vocês dois. Eu te amo por tudo isso e muito mais.

De sua e sempre Carol Siqueira.


6 de agosto de 2009

Os cuidados que devemos tomar contra a Gripe A.


Olá Meninas!

Estamos todas assustadas com a repercurssão da gripe A. Ela está se espalhando rapidamente e o pediatra do meu filho disse que já existem casos que estão internados na Medicina daqui de Uberlândia.
Devemos tomar alguns cuidados e como os sintomas são como os de uma gripe comum, o melhor a fazer caso a gripe aparecer é procurar o médico rapidamente para um exame. Quanto antes descobrir mais fácil será a cura.

Segue abaixo as dúvidas mais comuns sobre a nova gripe:

Quando eu devo procurar um médico?
Se você tiver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza, procure um médico ou um serviço de saúde, como já se faz com a gripe comum.

Como eu posso me prevenir da doença?
Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como:
- lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão
- evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies
- não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca
- o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

Quem está no grupo de risco?
O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS), pessoas com obesidade mórbida e também com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.

Qual é a previsão de produção da vacina contra a influenza A (H1N1) no Brasil?
O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, é responsável no Brasil por desenvolver as vacinas contra a gripe comum (sazonal) e estará à frente também do desenvolvimento da gripe contra a influenza A (H1N1). A vacina a ser produzida no Brasil estará disponível no próximo ano. Além de desenvolver a vacina, o MS avaliará, junto ao Butantan, a necessidade de comprar vacinas prontas de outros fabricantes.

Fonte: Agência Saúde

Dicas de meu pediatra:
- Evite lugares fechados e cheios de gente como shoppings, festinhas de crianças e até mesmo os clubes.
- Caso possue babá dê a ela um kit higiene: Asseptgel (para limpar as mãos quando sairem com o bebê), enxaguador bucal para usar durante o dia, sabonete anti-bacteriano tipo o Protex para lavar as mãos com frequência.
- Quando chegar da academia nunca pegue o seu bebê - tome banho ou lave bem as mãos. De preferência, troque a camiseta suada.

Um bjo a todas vocês e até o próximo post.
De Carol Siqueira.

3 de agosto de 2009

Tem dia que ele come e tem dia que não!

Olá Meninas!

Este final de semana foi um verdadeiro dilema com relação a comida. Não sei se foi porque o Paulo Neto acabou de sair de uma virose muito forte ou se os remédios tiram o apetite, mas ele não quis comer nada de comida. Só mamadeira.

Se tem alguma coisa que tira qualquer mãe do sério, a gente se desequilibra, treme e até chora é quando o filho não quer comer. E na maioria das vezes, o pai fala: Calma. Amanhã ele come.
Mas é do instinto materno o filho ter de comer, feijão com arroz, carne, legumes e tudo que tiver direito.
E neste final de semana foi a maior prova de paciência para mim. Ele pedia a comida e quando eu punha no prato e vinha com o garfo ele virava o rostinho. Ai, que vontade de dar a força.
Mas é pior quando você se estressa e a criança percebe isso. Ontem mesmo fiquei tão desequilibrada porque já fazia 2 dias que o Paulo Neto se recusava a comer que ele mesmo percebeu o meu nervosismo e ficou me olhando de ladinho.
E o pediatra mesmo já me disse que quando ele não quiser comer não devemos insistir ao ponto de virar uma crise, um drama familiar.
Outra coisa é que se há um interesse da criança pegar a comida com a mão, ela mesma comer sozinha devemos incentivá-la. A bagunça é demais e neste final de semana o Paulo Neto pegou a colher e experimentou o feijão e depois passou tudo no chão porque estávamos sentados no chão, do jeito que ele me pediu. Haja paciência!
Eu já estava nervosa, preocupada e ele brincando. Mas tive que deixar, já li em vários lugares que NUNCA devemos repreender a criança de comer sozinha, é o mesmo que tirar a liberdade e o prazer dela comer.
E como disse o médico, uma hora ela vai se alimentar porque comer para ela é uma questão de sobrevivência mas se os pais ficarem muito na insistência e nervosos com a situação, ela vai comer quando eles estiverem bem longe. Talvez no colo da babá ou de outra pessoa que não passe essa angústia para ela.

É tudo muito difícil mas vamos tentar:
- Não estressar demais ao ponto do seu bebê ficar com medo de alimentar-se. Pode gerar traumas e ele pode associar que comer é um sacrifício.
- Se ele não quer comer, deixe. Respire e tente mais uma vez. É preciso criatividade e muita paciência da mãe. Mas não coloque boca a baixo e nem chore ou se desequilibre demais na frente de seu filho.
- O meu pediatra me disse uma vez: Você já viu alguém morrer de fome na frente de um prato de comida? Uma hora ele vai comer.
- Se ele não quiser comida mas quiser um pão, uma bolachinha ou seja o que for, eu recomendo que você deva deixar ele comer o que ele quiser. Melhor assim. Não é apropriado mas nós, mães só queremos que eles comam.
- Evite estimuladores de apetite. Causa sonolência ou agitação e não faz bem a criança.
- Vitaminas somente por recomendação do médico.
- Quando a criança percebe a ansiedade dos adultos em relação à comida, já não vê a comida como um prazer e passa a associar que comer é um dever, uma obrigação capaz de levar os adultos aos papéis mais ridículos e até a violência. É evidente que isso só traz prejuízos. Então, se monitore!
- Outra coisa: evite engrossar o leite ou usar suplementos demais. Inibe o apetite e em alguns casos causa o excesso de proteína e depois a criança não vai querer comer carne.

Pois, é meninas! Não se assustem. Somos mães e às vezes somos sim, desequilibradas, estressadas e estéricas. Isso tudo porque queremos o melhor para nossos filhos mas precisamos também nos monitorar para não passar de loucas e gerar traumas sem necessidade.

Bjos de quem já viveu isso tudo e está vivendo.
Carol Siqueira.

1 de agosto de 2009

Meu bebê não vai no colo de ninguém. E agora?


Olá minhas amigas,

Uma das maiores queixas que escuto e leio é que o bebê não vai no colo de ninguém e chora muito quando sai de casa. Isso é normal?
Claro que é. Até hoje o Paulo Neto ainda me dá trabalho com isso. Lógico que quando ele era menor o quadro era mais grave. Ele chorava muito se alguém fazia menção de que ia pegá-lo, não ia no colo de ninguém e chorava bastante em lugares estranhos. Hoje está um pouquinho melhor, mas mesmo assim ele reage deste jeito em lugares e com pessoas estranhas.
Mas o que fazer? Estamos cansadas, estressadas e queremos sair com os nossos bebês mas às vezes uma simples saidinha se transforma em um pesadelo!

Vamos para algumas dicas:
- Paciência. Se toda vez que o seu bebê chora e você o pega, o que é normal, ele já se acostumou com isso. Portanto, não adianta estressar. Se caso o choro for muito intenso, afaste-se do tumulto e cante para ele, balançe e peça para as pessoas não forçar em pegá-lo.
- A partir do sexto mês é que o bebê começa a reconhecer as fisionomias por isso é muito importante que você acostume que ele vá para os colos de pessoas mais próximas da família. Assim que ele vai se apegando também em outras pessoas você pode ficar mais tranquila em uma festa de família e outros. As avós, a babá, o pai, as amigas mais próximas e que convive na sua casa. Não adianta tentar forçar a barra com pessoas que não convivem com o seu filho.
- Tente colocar o seu bebê no carrinho e leve bastante brinquedos sonoros, mordedores e outros brinquedos que ele mais gostar. Ele precisa se sentir familiarizado com o ambiente e para isso você precisa levar um pouco da sua casa para onde estiver indo. Faça uma sacola de roupas e mamadeiras e separe uma mochilinha de brinquedos e leve para onde você for. Eu façco isso e dá certo.
- Sorria para o seu filho. Acalme-o. Seja delicada e tranquila. Afinal, você precisa passar seguraça a ele em um ambiente estranho. Mas não vá embora porque vai passar.

O que aconteceu comigo...
Eu fui jantar na casa de minha amiga que tem 2 filhos gêmeos da mesma idade do Paulo Neto. Quando cheguei lá o Paulo Neto deu uma crise de choro tão grande que nada passava e pior, os outros bebês começaram a chorar também. Fiquei muito sem graça e pensei em ir embora.
Mantive o controle da situação levando o Paulo Neto para o quarto de brinquedos (outro ambiente) e fiquei brincando com ele até ele se acalmar. Demorou muito. Daí os nossos amigos iam chegando devagar, sentando no chão, falavam mais baixo para não assustá-lo até que deu certo. Quando vi o Paulo Neto já estava andando pela casa toda e brincando com os seus amiguinhos. E a noite foi ótima.

Bjos e qualquer dúvida deixe no comentários.
De Carol Siqueira.