Queridas Avós!

O que seria de nós, mamães, sem elas? As queridas avós.
Aqui vai uma homenagem as avós mais dedicadas que eu já vi: vó Vilmair e vó Ivanilda. Cada uma do seu jeito.

Quando estava com 3 meses de gravidez, fiz uma viagem a São Paulo e como de costume passeamos nas livrarias e fui dar uma voltinha pelos espaços de livros de mamães e bebês. E me surpreendi com um livro que nunca imaginei encontrar:
Livro dos Avós. Na casa dos avós é sempre domingo?
Lidia R. Arantangy e Leonardo Posternak.
Artemeios / Quarta Edição.

Não pensei duas vezes em levá-los e por coincidência havia somente dois exemplares. Pensei na hora: é para elas.
Eu tenho uma profunda admiração pela as minhas 2 mães. Minha mãe Vilmair, que a nossa árvore-raiz, forte, mãe de todos e de tudo e que suas palavras de fé conforta qualquer um, é um braço cheio de amor e carinho.
E pela minha outra mãezona linda, Ivanilda. Moderna, sarada mas com o coração todo de amor, de poucas palavras mas palavras certas, companheira em todos os sentidos que me acolheu desde o primeiro dia em sua família como uma filha legítima.

Então fiz uma linda dedicatória aos livros e presenteei as avós que talvez sejam as mais corujas que eu já conheci. E o mais engraçado é que as duas iam lendo o livro e me comentavam com entusiasmo, às vezes os comentários eram os mesmos, pareciam estar lendo juntas.
Mas valeu a pena!
O Paulo Neto é o primeiro neto destas duas vós de primeira viagem mas cheias de amor a dar, o que é o mais importante, né?
E tem algumas passagens no livro que vou destacar aqui para as mamães levar as queridas avós:

- A avó precisa proteger a sua filha ou a sua nora de frases carregadas de venenos, precisam se contrapor as mensagens bruxas como: Agora você vai ver o que é bom para a tosse! / Aproveite para dormir na maternidade, porque depois que voltar para a casa nunca mais vai ter uma noite de sono e etc...
- Educar é uma tarefa complicada: cada geração passa pela angústia de transmitir à geração seguinte as informações que recebeu, ou seja, temos que educar nossos filhos hoje para o amanhã. Diante dessa defasagem só nos resta desenvolver a humildade de nos manter abertos e por isso não tem sentido na competição entre a mãe e as avós. Ambas tem competência para cuidar de um bebê e ambas tem o que aprender e o que ensinar.
- A avó não precisa ficar quieta enquanto o seu neto apanha (aliás, duvido que ela consiga!) mas se ela também se descontrolar cria-se uma batalha de imprevisíveis limites.
- Sempre que possível, é interessante que as avós promova comemorações familiares em suas casas, para enriquecer o acervo de lembranças dos netos.
- É bom que os avós valorize os êxitos e conquistas da criança, sem esquecer que os adultos também gostam de ter suas vitórias reconhecidas portanto lembrem-se: elogiem os filhos!

Gostaria de colocar aqui mais passagens deste valioso livro, ele é puro conhecimento, sabedoria para os avós e para os pais. Eu recomendo!
Mas é com muito carinho que finalizo esta pequena homenagem a quem tanto faz por mim e pelo o Paulo Neto. Não sei o que seria de mim sem o apoio destes duas queridas mamães e que agora, assumem mais um papel: ser avós!
Agradeço a elas por tudo e digo mais: eu amo vocês e este amor eu passo para o Paulo Neto todos os dias!