15 de dezembro de 2009

A alimentação equilibrada para crianças menores de 2 anos.



Olá Minhas Amigas!

Eu vivo me perguntando se a alimentação do Paulo Neto está equilibrada, se estou alimentando-o de maneira correta e se ele está se desenvolvendo bem. Acho que todas nós, mães temos dúvidas com relação ao cardápio de nossos filhos. E sábado, dia 19, o Paulo Neto já está completando 1 ano e 7 meses e estava pesquisando mais sobre este assunto para poder aprimorar a alimentação dele e com isso, achei um tesouro: uma cartilha chamada Dez Passos para uma Alimentação Saudável – Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 Anos. Escrita em linguagem simples e acessível, descreve as principais dúvidas dos pais acerca da nutrição dos pequenos e recomenda atitudes amparadas em diretrizes internacionais, como as da Organização Mundial de Saúde. Ao ler, resumi as principais informações e agora você pode conferir aqui no blog do Paulo Neto.

1) Dar somente leite até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento. O leite materno tem todas as vitaminas, a quantidade de água exata para o bebê e a mãe que amamenta deve ingerir no mínimo 2 litros de água por dia.

2) A partir dos 6 meses oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os 2 anos de idade ou mais. No início a quantidade de alimento que a criança ingere é pequena, pois ela está acostumando ainda com a sua nova rotina alimentar. E a mãe deve oferecer o peito sempre após as essas refeições e é muito importante que a criança beba água entre as refeições.

3) A partir dos 6 meses, dar alimentos complementares 3 vezes ao dia se a criança receber o leite materno. E 5 vezes ao dia, se a criança já estiver desmamada. E é muito importante lembrar que a partir do momento que a criança começa ingerir outros alimentos a absorção de ferro do leite materno reduz drasticamente por isso, é essencial a introdução de carnes e vísceras em seu cardápio, mesmo se for ingerida em pequenas quantidades. Dependendo do caso, o pediatra acrescenta o ferro em forma de frasco.

4) A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando sempre a vontade da criança. As crianças precisam ser estimuladas a comer e nunca forçadas. Se ela estiver ainda mamando ofereça as refeições - no meio da manhã, no almoço e a no meio da tarde. Caso ela já estiver desmamada acrescente mais 2 refeições - no início da manhã e no início da noite.

5) A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher. Começar com consistência pastosa (papas/purê) e gradativamente aumentar a consistência até chegar a mesma alimentação da família. Sopas e comidas ralas não oferecem energia suficientes para a criança. A partir dos 8 meses a criança deve ingerir os mesmos alimentos preparados para a família desde que sejam amassados, desfiados ou cortados em pequenos pedaços. Cuidado para a criança não engasgar pois ela ainda está aprendendo a mastigar!

6) Oferecer a criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é a alimentação colorida. Ofereça alimentos novos gradualmente, apenas 1 alimento novo por refeição. E para melhor absorção do ferro ofereça na mesma refeição frutas ricas em vitaminas C: laranja, limão, acerola, caju e goiaba. Coloque separadamente os alimentos no prato para que a criança possa conhecer o seu gosto e cor por vez.

7) Estimular o consumo de fruta, verduras e legumes nas refeições.

8) Evitar açucar, café, enlatados, frituras balas, refrigerantes, salgadinhos e outros guloseimas nos primeiros anos de vida. E usar o sal com moderação. A absorção deste tipo de alimento pode irritar a criança devido a sua mucosa gástrica ser ainda muito sensível e ainda dificultar a absorção de nutrientes de outros alimentos.

9) Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o armazenamento e a conservação adequados. Lavar bem as mãos, usar e oferecer somente água filtrada para a criança, manter o alimento em local fresco e sem contatos com insetos e outros animais, conservar bem as frutas, legumes e verduras. Tudo isso impede a infecção diarréica que ainda é a maior causa de morte entre crianças pequenas. Nunca ofereça resto de uma refeição e o adulto responsável por fazer e oferecer deverá lavar muito bem as mãos com água e sabão.

10) Estimular a criança doente a se alimentar oferecendo a sua alimentação habitual e alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação. Quando a criança está doente os primeiros sintomas aparecerem e os últimos a desaparecerem é: falta de apetite e febre. Por isso ofereça pouca quantidade e deixe a criança ingerir o quanto ela quiser, não forçe os horários. O importante é que ela se alimente da forma que ela necessitar.

Bom, gente! Por agora é só.
Hoje tem mais post pra vcs! Me acompanhem :)

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